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Artrite reumatoide: os sinais e perigos da doença

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Artrite reumatoide: os sinais e perigos da doença

02/12/2022

Administrador

Ações corriqueiras como abrir uma porta, abotoar uma camisa e amarrar o cadarço do tênis podem ser muito limitantes em portadores da doença autoimune.

A artrite reumatoide é uma doença que causa dor nas juntas, mas pode comprometer outros órgãos, como pulmão, olhos, coração e sistema nervoso.

A causa é desconhecida, portanto não tem cura ainda. Pessoas com predisposição genética, ou seja, com história familiar de AR, têm mais risco de desenvolver a doença. Fatores ambientais, hormonais e infecciosos podem contribuir para o aparecimento da AR. Por exemplo: tabagismo (ativo ou passivo); exposição a poluentes como a sílica; infecções por vírus ou bactérias são fatores que podem predispor à doença.

É uma doença autoimune, isto é, o sistema imunológico entende erradamente que as articulações ou os outros órgãos afetados não pertencem ao corpo e passa a agredi-los e destruí-los, gerando uma inflamação crônica. Isso pode resultar em deformidades articulares de forma leve, moderada, severa e mesmo incapacitante, determinando limitações importantes para as rotinas pessoal e de trabalho.

Ações corriqueiras do dia a dia como abrir uma porta, abotoar uma camisa e amarrar o cadarço do tênis podem ser muito limitantes.

No mundo existem 80 milhões de pessoas com AR e estima-se que 2 milhões de brasileiros sejam afetados pela doença. Pode ocorrer em qualquer idade ou gênero, mas é 3 vezes mais frequente em mulheres entre 30-50 anos. Quando ocorre em crianças até os 16 anos é chamada de artrite idiopática juvenil.

O diagnóstico da AR baseia-se em critérios clínicos, laboratoriais e radiológicos. A história clínica e o exame físico são fundamentais: dor e inchaço nas juntas pequenas (artrite), principalmente das mãos e dos pés em ambos os lados do corpo (simétrica), rigidez e dificuldade para movimentar-se pela manhã que pode durar horas até melhorar (rigidez matinal).

Os exames complementares de laboratório ajudam a detectar a inflamação através da dosagem da PCR (Proteína C Reativa) e a verificar o comprometimento imunológico através da pesquisa dos auto-anticorpos Fator Reumatóide (FR) e anticorpo-antipeptídeo citrulinado cíclico (anti-CCP). A PCR e o FR não são específicos para a Artrite Reumatóide, já o anti-CCP tem 95% de especificidade para o diagnóstico da AR. Exames de imagem (raio-x simples, ultrassonografia, ressonância magnética) são muito úteis tanto para o diagnóstico como para o acompanhamento da doença.

 


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